O Projeto em Rede

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Tecnologia da Informação

domingo, 24 de maio de 2009

REFLEXÕES: ENSINAR E APRENDER NO MUNDO TECNOLÓGICO

Tecnologia em educação não se resume apenas em instrumentos eletrônicos com n giba bites ou acesso em rede, mas sim e também de objetos que sejam ricos em despertar os sentidos, e lembrando o texto das Sereias, as crianças e também a terceira idade vêm prazer em descobrir, em apender. Até mesmo o mais rudimentar objeto desperta o prazer pelo conhecimento, ao educador cabe permear os processos, e para isso deve mostrar a intencionalidade no fazer pedagógico.
Com minha afirmação não estou negando o uso das tecnologias, mas afirmando que ela deve estar presente em todos os momentos de aprendizagem. A criança aprende utilizando todos os sentidos, e parafraseando Lóris Malagucci a criança é composta de cem linguagens e todas devem ser igualmente estimuladas dando todas as condições para que construa suas hipóteses e se aproprie do mundo.
Na educação não existe continuidade no entendimento de como a criança, jovem, adulto aprendem, à partir do ensino fundamental a criança passa a fazer parte de uma estatística, que precisa adquirir tais conhecimentos até determinada fase. Há uma lista de conteúdos, disciplinas estagnadas em si mesmas, a interdisciplinaridade tão defendida na década de 90 somente acirrou mais os ânimos para a separação total. O professor não entende as vantagens em transpor os limites de determinado assunto ou a aplicação dos conhecimentos em diferentes conteúdos, apenas compartimentaliza.
A tecnologia presente nas instituições de ensino dariam conta em oferecer o diferencial na aprendizagem, pois a evolução constante dos equipamentos permitem oferecer estímulos sensórios e interação de conceitos de diferentes disciplinas tornando a aprendizagem significativa, mas por outro lado ainda encontramos educadores temerosos de que seus alunos dominem as máquinas melhor que eles. A tecnologia não faz parte dos cursos de formação e, muitas vezes devido a custos, nem da vida das pessoas.
Como todo assunto tem vias de mão dupla cabe ressaltar também que alguns educadores acreditam que somente a tecnologia dará conta de oferecer a educação. São horas dispendidas em laboratório e o “produto” final não difere do que poderia ser feito num quadro de giz.
O diferencial na aprendizagem/ensinagem, como diria Paulo Freire é que cada um se reconheça crítico a ponto de buscar cada vez mais conhecer o que ensina. Há que se fazer o educador ter clareza da real necessidade de uma formação contínua, seja sobre a forma de ensinar como na de aprender.

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